"Marmota" era o nome que Karine Spurio costumava ouvir de sua mãe, quando inventava suas micagens na infância. Durante o processo de descoberta da sua palhaça, isso veio à tona. Entretanto, a memória trouxe outros nomes, dessa vez, nomes que ouvia de sua avó, que é de ascendência indígena: “Juruna” e “Jaguara”. Na dificuldade de eleger um nome que expressasse a personalidade de sua palhaça, e trouxesse essa memória emotiva e corporal, de quando era criança e fazia palhaçada para sua família, Karine juntou todos eles, inspirada pelo nome daquela Imperatriz do Brasil: Carlota Joaquina. Sendo assim, adotou: Marmota Joaquina Jaguara Juruna de Bourbon; e isto lhe trouxe um sentido maior para expressar e até mesmo compreender as impressões e sensações que possui sobre sua palhaça, que ainda está em processo de "individuação".

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A nossa querida Marmotinha ainda não sabe muito bem o que dizer sobre si, na verdade, não fala muito, apenas consigo mesma, e se comunica com o mundo como pode. Mas, gosta muito de estar com as pessoas e ter a cumplicidade delas. Desconfia que vem de uma linhagem imperial, mas pode ser só invenção da sua cabeça; dizem que foi imperatriz, ou que poderia ter sido, mas não foi, ou que conhece alguém que foi, mas não deveria ter sido... não se sabe exatamente como essa sua história começou. Sua história de vida é meio bagunçada. O que se pode dizer é que tem um gosto muito requintado: gosta de limpar o ouvido com cotonete e de estalar os dedos, das mãos e dos pés. Gosta de limpeza, mas não com tanto afinco, canta não muito bem e dança feito uma pata!